O movimento negativo continua no mercado externo, e nesta quarta-feira (26) tivemos o contrato setembro na bolsa de Chicago variando -1,44%, e o dezembro -1,49%.
Apesar da recuperação do trigo, os futuros do milho são pressionados por um dólar mais forte, e demanda enfraquecida pelo cereal norte-americano, com o mercado aguardando ainda, os dados dos estoques trimestrais de grãos da próxima sexta-feira (28).
Entre os dias 14 e 20 de junho, para a safra 2023/24, o volume de vendas de milho totalizou 542,200 mil toneladas, 36% abaixo da média para quatro semanas. Os destinos foram o México, Japão, Colômbia, Taiwan e Malásia.
Quanto a safra 2024/25, o volume foi de 139,300 mil toneladas, reportadas para o México, Colômbia e Honduras.
Indo agora para o Brasil, vamos falar um pouco das lavouras no campo.
No Mato Grosso do Sul, a Famasul informou que a colheita do milho safrinha avançou para 8,2% da área total, ficando assim 7,4 pontos percentuais a frente dos trabalhos em igual período do ano anterior.
Os técnicos classificaram 43,9% das lavouras em boas condições, 20,7% em condições regulares, e 35,4% em condições ruins.
As estimativas para o estado são de uma produção de 11,4 milhões de toneladas, quase 20% abaixo do ano anterior, uma vez que a lavoura sofreu queda na produtividade devido ao estresse hídrico.
No Paraná, a Deral atualizou que a colheita do safrinha foi para 42% do total, avanço semanal de 13 pontos percentuais.
As lavouras foram classificadas 48% com boas condições, 34% em condições médias e 18% ruins, queda significativa ante as condições da semana anterior (52% boas).