A quarta-feira (11) encerra sem maiores novidades. Todos estão aguardando o relatório de oferta & demanda que será liberado nesta quinta (12) pelo USDA. A expectativa é de redução na oferta e estoques globais de milho, o que promete movimentar os preços.
Após abrir a semana no vermelho, os futuros do milho em Chicago voltam a operar em valorização, com o contrato março acumulando uma alta de +0,55% nas sessões dos dias 10 e 11. O principal suporte veio da Argentina, que segue com a saga de seca no país.
No Brasil, a Deral informou o início do plantio da safrinha de milho no Paraná, que segundo o Departamento já atingiu 1% da área estimada. Para a safra de milho verão que se encontra com cerca de 50% da lavoura em fase de frutificação, as condições de lavoura estão 79% entre boas/excelentes, 18% médias e 3% ruins.
Mais ao Sul do país, acompanhamos os impactos que a seca no Rio Grande do Sul está trazendo par o milho, levantando incertezas quanto ao tamanho da perda de produtividade que teremos nas lavouras da primeira safra. Até o momento, a Conab estima uma produção de 27,22 milhões de toneladas de milho primeira safra.
Os negócios estão mais cautelosos nesta semana, tanto no mercado externo quanto no mercado interno. No mercado físico brasileiro, o estado do Paraná apresenta uma variação semanal positiva de +1,0% e São Paulo de +0,4%. Quanto a Bolsa Brasileira, encerrou a sessão desta quarta-feira (11) com leve desvalorização de -0,45% para o vencimento janeiro e de -0,68% para o março.
