Os futuros do milho na B3 subiram forte nesta quarta-feira (19), com o contrato julho variando +1,63%, e o setembro +1,75%.
Boa parte da responsabilidade pelo movimento veio das fortes altas do dólar, que renovou suas máximas desde janeiro de 2023.
No mercado físico, tivemos variações mistas nas praças de negociação. No Mato Grosso, a média da saca variou +0,5%, enquanto em Goiás variou -1,8%.
O indicador da Esalq teve uma variação diária de +0,6%, encerrando o dia cotado à R$ 58,06.
Falando um pouco do estado do Paraná, a Deral atualizou suas estimativas do campo, apontando que a colheita do milho safrinha alcançou 29% das áreas até este início de semana, um salta semanal de 16 pontos percentuais.
Segundo os técnicos, as lavouras estão 52% classificadas em boas condições, 31% regulares, e 17% como ruins.
A Conab também divulgou o seu acompanhamento semanal das lavouras, apontando que a colheita do milho safrinha no país avançou para 13,1% do total até o início desta semana. Em igual período do ano anterior os trabalhos estavam apenas 5,3% concluídos.
Com a entrada do milho safrinha, muitos produtores estão precisando liberar espaço em seus silos e armazéns, o que deverá repercutir no aumento da oferta disponível no mercado, e consequente queda nos preços para julho e agosto.