Todos estão de olho nas recentes quedas que os futuros do café vêm sofrendo na Bolsa de Nova York. Para o contrato março, esse movimento soma nesta quarta-feira (01) uma sequência de 6 sessões, acumulando uma variação de -5,48% e levando as cotações para 184,03 cents/lp.
Após digerir a preocupação com uma menor oferta no Brasil devido dificuldades nos tratos culturais ocasionados pelo excesso de chuvas, os preços voltam a apresentar forte volatilidade e devolvem os ganhos das últimas semanas, com o mercado devolvendo o questionamento sobre a possibilidade de queda no consumo do produto em importantes regiões como EUA e Europa.
Apesar da volatilidade, uma coisa segue inquestionável: dados de exportações. E nada melhor que as exportações do principal produtor mundial de café, o Brasil.
Nesta tarde de quarta-feira (01), tivemos a atualização da Balança Comercial de fevereiro. Segundo os dados da Secex, foram exportadas 122,402 mil toneladas de café não torrado, volume que representa apenas 58,7% do total exportado no mesmo mês em 2022.
Tal informação dá suporte aos cafeicultores que estão segurando seu grão e aguardando por patamares de preços mais elevados.