Nessa segunda-feira (10) tivemos a atualização da Balança Comercial preliminar do mês no Brasil. Segundo os dados da Secex, durante a 1° semana de julho foram exportadas 36,406 mil toneladas de café não torrado, volume que representa 24,8% do total exportado nesse mesmo mês em 2022.
É esperado um leve aumento nos ritmos das vendas brasileiras para as próximas semanas, trazendo o otimismo de que nesse mês o volume desse ano supere o do ano anterior de 146,797 mil toneladas de café não torrado.
Para o campo, a Cooxupé atualizou que 42,68% das suas áreas de café foram colhidas até o dia 07, com destaque para São Paulo com 57,17% das áreas finalizadas, seguida por Minas Gerais com 52,22%, Mata de Minas com 50% e Cerrado Mineiro com 27,59%. Para essa mesma época do ciclo anterior a colheita estava em 33,29% do total.
Em todo o território nacional, a colheita chegou a 65% do total na última semana, sendo 51% do café arábica e 85% conilon.
O ritmo mais acelerado dos trabalhos no campo pressiona a saca de café no mercado físico, acarretando uma variação semanal de -1,7% no preço médio do café arábica em Minas Gerais.
Quanto aos preços do conilon, esses tiveram leve valorização nesse início de mês, e vemos o Indicador da Esalq variar +4,1% desde o último dia 03 até essa terça-feira dia 11, saindo de R$634,77 para R$660,77.
No mercado externo, os futuros do café arábica seguem voláteis na Bolsa de Nova York, com uma variação mensal, até o momento, de -2,64% para o contrato setembro (KCU3), com as cotações se aproximando de 158 cents/lp nessa sessão de quarta-feira (12). A pressão segue sendo da nova safra de café brasileiro.