Após atingir o patamar de 180 cents/lp no último dia de janeiro, as cotações futuras do café arábica em Nova York contrato março voltam a cair, mas se mantendo em torno de 175 cents/lp. A volatilidade está girando em torno das preocupações de oferta e demanda.
A possibilidade de uma oferta mais restrita ganhou suporte após os dados da Colômbia, segundo maior produtor mundial de café arábica. De acordo com a Federação, a produção de café no mês de janeiro permaneceu estável quando comparada ao mesmo mês do ano anterior, com um volume de 868 mil sacas de 60kg.
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Apesar dos números de janeiro, no ano corrido entre fevereiro-janeiro, a produção apresentou uma queda de -10%, caindo para um volume de 11,084 milhões de sacas.
Quanto as exportações de janeiro, essas apresentaram um recuo de -19%, uma queda de 197 mil sacas quando comparado a 2022. O volume total exportado ficou em apenas 835 mil sacas. Para o ano corrido, a variação foi levemente menor, de apenas -10%.
No Brasil, os preços da saca no mercado físico atuam em alta nas principais praças de negociação. Nesta última quarta-feira (08), a média da saca de arábica em Minas Gerais estava em R$1.112,00, variando +0,7% no dia. Para o Paraná, a média foi para R$1.092,50, uma variação de +1,4%.
Preços aquecidos no mercado interno, mas para as exportações a situação não é tão agradável. Segundo os dados da Cecafé, até o dia 07 de fevereiro foram emitidos certificados de origem para um volume total de 602,549 mil sacas de café, tal número reflete uma redução nas exportações brasileiras de -16% quando comparado com o mesmo período no ano anterior.
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