Os preços do nosso querido café estão se recuperando bem mundo afora. Para o café arábica na Bolsa de Nova York, as altas são muito evidentes, uma vez que as cotações do contrato dezembro (KCZ3) já estão acumulando altas durante 6 sessões consecutivas.
As cotações chegaram a operar em até 145 cents/lp nas últimas semanas, mas reverteram o cenário e encerraram a sessão desta terça-feira (24) valendo 168,63 cents/lp, uma variação semanal de +9,39%.
O principal suporte continua vindo das condições climáticas no Brasil, maior produtor e exportador mundial de café arábica, onde no momento apresenta previsões de tempo muito quente para as principais regiões produtoras, podendo resultar em quedas na produtividade para a próxima safra.
Outro suporte veio da nova queda nos estoques certificados da ICE, que agora atingiram o seu menor nível em quase um ano, um volume de 410,171 mil sacas.
Falando no Brasil, os preços da saca no mercado interno também estão reagindo. O indicador da Esalq encerrou o dia de ontem (24) negociado a R$875,97 a saca, uma variação diária de +1,8%, semanal de +5,9% e mensal de +9,5%!
O indicador do café conilon, por outro lado, encerrou o mesmo dia negociado a R$658,11 a saca, uma variação diária de -0,06%.
Quanto às exportações, a Secex atualizou que até a 3° semana de outubro foram exportadas 168,914 mil toneladas de café não torrado, representando 84,52% do volume total exportado em todo esse mês de 2022.
A média diária dos embarques durante esses 14 dias úteis foi de 12,065 mil toneladas.