A Bolsa de Chicago (CBOT) não operou nesta segunda-feira (1º) devido ao feriado do Dia do Trabalho nos Estados Unidos. Com isso, os contratos futuros da soja permaneceram sem alterações: setembro em US$10,36/bushel e novembro em US$10,54/bushel.

No Brasil, a forte presença da demanda chinesa nas últimas semanas deu suporte consistente aos prêmios nos portos, enquanto a procura doméstica por esmagamento também seguiu aquecida.
Contudo, o início de setembro mostra um ritmo mais moderado, com preços estáveis e baixo volume de negociações, em um cenário de cautela tanto por parte dos produtores quanto das tradings, que aguardam novas referências do mercado externo.
De acordo com o Indicador Esalq/B3 do Cepea, em Paranaguá a soja encerrou o dia a R$139,97/saca, alta de 0,3% frente ao dia anterior. Já no Paraná, o indicador recuou 0,2%, para R$133,92/saca.
No mercado físico, a saca está cotada em média a R$118,53 em Mato Grosso do Sul, R$119,47 no Paraná e R$125,50 em Minas Gerais.

No campo, a atenção dos produtores está voltada às condições climáticas locais, observando volume e regularidade das chuvas, níveis de umidade no solo, temperatura e demais fatores meteorológicos.
Este mês marca o início do plantio da safra 2025/26, que tende a começar dentro da normalidade climática, beneficiada por precipitações ligeiramente antecipadas, ainda que irregulares ao longo de setembro.
O principal risco segue sendo a má distribuição das chuvas e a ocorrência de tempestades isoladas.