A semana não começou muito positiva para a soja ao redor do globo.
Nos EUA, tivemos a atualização do Crop Progress, apontando que até o último dia 16 de junho o plantio da soja chegou a 93% do total, um avanço semanal de 6 pontos percentuais, que coloca os trabalhos à frente da média nos últimos 5 anos.
As condições da lavoura no campo tiveram leve recuo, porém ainda são muito superiores no comparativo anual.
Segundo os técnicos, 70% das lavouras foram classificadas entre boas/excelentes, queda semanal de 2 pontos percentuais, 25% foram classificadas como regulares, e 5% como ruins/péssimas.
Apesar disso, e da melhora nas inspeções semanais para exportação, vemos o contrato julho variando -1,87% na bolsa de Chicago, e o agosto -1,90%.
As inspeções semanais de soja encerradas no dia 13 de junho, somaram 334,237 mil toneladas, acima da semana anterior, e das 179,397 mil toneladas inspecionadas em igual período do ano anterior.
Forte pressão para as cotações continua vindo da fraca competitividade do grão norte-americano, especialmente contra o Brasil. Além disso, novas previsões meteorológicas estão apontando clima mais quente no hemisfério norte para os próximos dias, o que deverá favorecer a cultura no campo.
Agora no Brasil, tivemos a atualização da Balança Comercial preliminar do mês, com dados da Secex até a 2° semana de junho.
Durante os 10 dias úteis contabilizados, foram exportadas 7,344 milhões de toneladas de soja, o que representa 53,43% do volume total embarcado em todo mês de junho em 2023.
Apesar da alta do dólar no dia favorecer os preços nacionais, vemos a saca da soja recuando para as principais praças de negociação.
No estado do Paraná, a média diária variou -1,3%, e no Mato Grosso do Sul -1,7%. Os valores também recuaram para os indicadores do Cepea.