A quarta-feira (20) foi de recuperação para a soja norte-americana, e tivemos o contrato maio encerrando o dia com uma variação de +2,02% na bolsa de Chicago.
O suporte veio tanto do lado da oferta, quanto da demanda. Por um lado, o USDA reportou a venda de 120 mil toneladas de soja 2024/25 para destinos não revelados, reporte que não acontecia já faz semanas.
Do lado da oferta, as condições climáticas na Argentina novamente não estão favoráveis para às lavouras de milho e soja, com chuvas contínuas que podem não apenas interferir na qualidade/produtividade dos grãos, como também nos trabalhos de colheita do campo.
Os derivamos da oleaginosa também subiram na sessão, uma vez que o país argentino é um dos maiores players do mercado de farelo e óleo.
Nesta quinta-feira (21) tivemos a atualização das vendas semanais para exportação, e entre os dias 08 e 14 de março totalizaram 494 mil toneladas de soja 2023/24, uma alta de 31% ante o volume da semana anterior.
Os destinos foram a China, México, Indonésia, Japão e Taiwan.
Falando agora do Brasil, a Anec atualizou suas estimativas, informando que as exportações da soja em março devem totalizar 14 milhões de toneladas, uma alta de 300 mil toneladas ante aos números da semana anterior.
As exportações de farelo de soja para o mês estão estimadas em 2,13 milhões de toneladas, o que traria uma alta de 300 mil toneladas ante ao volume embarcado em março de 2023.
No estado do Paraná, a Deral também apresentou atualizações, informando que a colheita da soja no estado avançou para 80% das áreas, avanço semanal de 7 pontos percentuais, e 20 pontos percentuais a frente dos trabalhos finalizados em igual período do ano anterior.
