A soja começou a semana operando no campo positivo lá na bolsa de Chicago, com o contrato julho variando +1,28%, o agosto +1,17%, e o setembro +0,98%.
O movimento foi apoiado nas altas do seu derivado, o farelo de soja, que subia com novas vendas norte-americanas, e menos ofertas na América do Sul.
Além disso, tivemos a atualização das condições de lavouras nos EUA, que recuaram mais do que o esperado pelo mercado.
Segundo os técnicos locais, as lavouras foram classificadas 67% em boas/excelentes condições, queda de 3 pontos percentuais ante a semana anterior.
Para lavouras regulares, a classificação ficou em 25%, e ruins/péssimas subiu para 8%.
O plantio da soja havia chegado a 97% das áreas previstas até o último dia 23 de junho, avanço semanal de 4 pontos percentuais.
As inspeções semanais para exportação de grãos também não foram das piores para a soja, que somou até o dia 20 de junho, um volume de 342,293 mil toneladas, em par com a semana anterior, e acima das 146,104 mil toneladas inspecionadas em igual período de 2023.
Falando agora do Brasil, tivemos a atualização da Balança Comercial preliminar do mês, com dados da Secex até a 3° semana de junho.
Durante os 15 dias úteis contabilizados, foram exportadas 10,991 milhões de toneladas de soja, o que representa 79,96% do volume total exportado em todo mês de junho em 2023.
Quanto aos preços da saca no mercado físico, estes abrem a semana recuando para quase todas as principais praças de negociação, pressionados pela oferta elevada na América do Sul, e demanda um tanto enfraquecida.