Os futuros da oleaginosa na Bolsa de Chicago estão sendo marcados pela volatilidade. Após abrir a semana no campo negativo, e voltar a atuar com valorizações na terça-feira (24), o contrato novembro recuou mais uma vez, e encerrou a sessão de quarta-feira (25) variando -0,54%.
Mesmo com suporte nos preços do farelo na terça-feira (24) e do óleo de soja nesta quinta-feira (26), as condições climáticas no Brasil ainda possuem influência, e as novas previsões de chuvas para as principais regiões produtoras pressionam as cotações.
No lado positivo, atuando como suporte, os trabalhos na Argentina ainda não deram início, abrindo uma incógnita para o mercado. Além disso, a demanda pelo grão está aquecida.
Nesta quarta-feira (25) o USDA reportou uma venda de soja norte-americana para a China, o volume foi de 126 mil toneladas.
Já falando de vendas, as vendas semanais para exportação naquele país entre os dias 13 e 19 de outubro foram de 1,378 milhão de toneladas safra 2023/24, volume que está 43% acima da média de 4 semanas.
O plantio da soja no Brasil segue no radar, e contamos com nova atualização da Deral, no Paraná. Os trabalhos no estado avançaram para 58% do total, um avanço semanal de 12 pontos percentuais, estando agora 14 pontos percentuais a frente do plantio dessa mesma época em 2022.
As estimativas são de que o Paraná produza 21,9 milhões de toneladas de soja para esta nova safra.
No mercado físico, os preços tiveram leves quedas para as principais praças de negociação, porém contamos com pequenas altas de +0,4% em Campo Grande/MS e de +1,3% em Campo Novo de Parecis/MT.
