Após números mais do que positivos para as exportações brasileiras da oleaginosa até a 2° semana de julho, a Anec apresentou suas novas estimativas em seu relatório nessa terça-feira (18).
Segundo a Associação, o volume no mês de julho deverá girar em torno de 8,8 milhões de toneladas, com 1,8 milhão a mais que nesse mesmo mês do ano anterior. As exportações do farelo de soja também devem aumentar, sendo estimadas em 2,58 milhões de toneladas, acima das 2,07 milhões do ano anterior.
Ainda falando de estimativas, a ABIOVE atualizou as suas projeções para essa safra, indicando que a produção da soja no Brasil poderá ser de 156,5 milhões de toneladas, acima das 156 milhões estimadas no mês anterior.
O processamento da oleaginosa deve subir para 53,5 milhões de toneladas, motivadas pelo aumento na demanda de óleo e farelo de soja devido a forte quebra da soja na Argentina, atual maior exportador mundial desses derivados.
Nesse cenário, a produção do farelo deverá totalizar 41 milhões de toneladas e do óleo de soja 10,8 milhões de toneladas.
Para as exportações, a soja em grão deverá alcançar um novo volume de 97,5 milhões de toneladas, o farelo de soja 22 milhões e o óleo 2,4 milhões de toneladas exportadas.
A alta para os números tem apoio nos dados das importações chinesas, que durante o mês de junho tiveram um incremento de +31,6%, chegando a um volume de milho brasileiro de 10,27 milhões de toneladas.
No mercado externo, temos atualização do USDA nos EUA. As vendas semanais para exportação de grãos entre os dias 07 e 13 de julho totalizaram 127 mil toneladas de soja, apresentando uma alta de 58% ante a semana anterior. Os destinos foram a Holanda, Alemanha, Japão, Colômbia e Vietnã.
