Vamos começas falando das atualizações vindas do Brasil. A Abiove informou suas novas estimativas para a safra atual, apontando que a produção da soja deverá alcançar 157,3 milhões de toneladas, com uma produção de farelo de soja em 41 milhões e óleo de soja 10,8 milhões de toneladas.
Para o mês de setembro, a Anec estimou que as exportações deveram girar em torno de 7,38 milhões de toneladas de soja, com os volumes de farelo de soja alcançando 2,16 milhões.
Olhando para esses números e para o cenário geral, vemos que o Brasil se destaca cada vez mais no mercado das commodities agrícolas, especialmente com a China importando tantos grãos do nosso país.
Entretanto, mesmo a soja brasileira estando mais barata que a norte-americana, a nova rodada do Soy Dollar na Argentina entra no caminho.
Segundo a Bolsa de Rosário, na última terça-feira (12) foram negociadas 404,435 mil toneladas de soja, volume que confirma a nova agressividade do programa e necessidade de vendas.
Falando agora dos EUA, o USDA atualizou as vendas semanais para exportação de grãos, onde a soja acumulou, entre os dias 01 e 07 de setembro, um volume de 703,900 mil toneladas safra 2023/24. Os destinos foram a China, Holanda, Espanha, México, e locais não revelados.
Mesmo com a forte competitividade da soja argentina, os futuros da oleaginosa encerraram a sessão de quarta-feira (13) com uma variação diária levemente positiva, de +0,24% para o contrato novembro em Chicago, com as cotações adquirindo suporto nos números do relatório de oferta e demanda do USDA.
Segundo o departamento, a produção mundial do grão para 2023/24 foi estimada em 401,33 milhões de toneladas, uma pequena redução ante as estimativas anteriores. O principal corte veio da safra norte-americana, que deve cair para 112,84 milhões de toneladas, com redução também em suas exportações.
Para a safra 2022/23 a produção mundial foi estimada com um leve acréscimo, somando assim um volume de 370,11 milhões de toneladas.