Vamos falar de coisa boa! As importações chinesas da soja apresentaram um aumento mais do que significativo no último mês, e segundo dados oficiais somaram um total de 9,73 milhões de toneladas, o que representam um aumento de 23,5% no volume importado ante ao mês de julho de 2022. Até o momento, o gigante asiático já importou 62,3 milhões de toneladas, cerca de 15% a mais que nesse mesmo período do ano anterior.
Segundo o Ministério de Agricultura da China, a melhora da demanda se deve ao aumento da procura por ração animal, composto principalmente por farelo de soja. Vale apontar que boa parte da soja importada teve origem do Brasil!
Reforçando ainda mais esse ponto, nessa segunda-feira (07) o USDA informou uma nova venda de 132 mil toneladas de soja safra 2023/24 para a China.
Seguindo no mercado externo, o USDA liberou os novos dados das condições de lavouras nos EUA, as quais apresentaram melhoras relevantes para o mercado. As lavouras em condições boas/regulares foram de 52% para 54% do total, com 32% em condições regulares e 14% em condições ruins/péssimas.
O departamento também atualizou as inspeções semanais de grãos para exportação, onde na semana encerrada no dia 03 de agosto foram inspecionadas um total de 281,857 mil toneladas de soja, abaixo da semana anterior e muito mais do volume de 871,345 mil toneladas inspecionadas nesse mesmo período do ano anterior.
Pressionados pela melhora nas condições de lavouras e baixo volume das inspeções semanais, os futuros da oleaginosa encerraram a sessão de segunda-feira (07) variando -2,05% para o contrato agosto e -2,80% no setembro.
Falando um pouco sobre o Brasil, temos atualização da Balança Comercial preliminar do mês. Segundo os dados da Secex, na 1° semana de agosto foram exportadas 1,425 milhão de toneladas de soja, o que representa cerca de 24% do volume total exportado nesse mesmo mês do ano anterior.
Na B3, os futuros da soja também encerraram com fortes quedas, acompanhando o movimento de Chicago.