Uma semana sem muitas novidades para soja. A China, importante player do mercado, está em seu feriado Golden Week, então vai permanecer meio afastada até o próximo dia 10. Mas isso não significa que as movimentações entorno do ativo estão completamente paradas. No mercado físico do Brasil houve negócios pontuais. Os preços oscilaram bastante, tendo como suporte do dólar, nesta quarta-feira (05), que abriu o dia em alta. Porém, as variações foram divergentes nas principais praças do país. Em Passo Fundo/RS, a saca valorizou +1,7%, sendo negociada a R$176,00. Já em Paranaguá/PR, teve uma pequena desvalorização de -0,3%, valendo R$181,00.
No dia, o câmbio encerrou cotado a R$5,1870. Ainda no país, os prêmios tiveram uma pequena valorização, ficando entre US$ 2,10 e US$ 2,35 por bushel para setembro/22.
Para os futuros da soja em Chicago, a última sessão não foi muito positiva. Ontem (05), o contrato novembro (ZSX22), encerrou cotado a US$ 13,6975 por bushel, recuando -0,99% e hoje (06) já abriu a sessão com nova desvalorização de -0,90%. A pressão vem do avanço do plantio no Brasil e na colheita nos EUA. A colheita da soja americana, somava até o dia 03, um total de 22%, abaixo da média de 5 anos, porém com um ótimo avanço de 14 pontos percentuais do mês de setembro.
Ainda nesta quinta-feira (06), a Conab divulgou o seu 1° Levantamento da Safra de Grãos 2022/23. É estimado um aumento de área de plantio da oleaginosa em +2,9%, resultando em uma safra recorde de 312,365 milhões de toneladas. De olho no humor externo, o temor por uma desaceleração economia mundial permanece, influenciando negativamente no movimento dos preços das commodities.
