Vamos para a segunda semana de 2024, e as coisas não melhoraram para a oleaginosa.
No mercado externo, acompanhamos os futuros da soja em Chicago renovando as suas mínimas em quase 7 meses, com o contrato janeiro recuando -0,82% nesta segunda-feira (08) e caindo para 1239,40 centavos de dólar por bushel.
A situação nos EUA está complicada, além do programa de exportação já atrasado, o mercado conta com novos rumores sobre a demanda chinesa, pressionando às cotações.
Reforçando, o USDA atualizou as inspeções semanais para exportação no país, as quais não foram positivas.
Na semana encerrada no dia 04, foram inspecionadas apenas 674,749 mil toneladas de soja, volume abaixo da semana anterior e mais ainda das 1,460 milhão de toneladas que foram inspecionadas em igual período de 2023.
No ano corrido até a presente data, as inspeções totalizaram 23,945 milhões de toneladas, enquanto no ano anterior eram 30,239 milhões de toneladas.
No Brasil, as chuvas no centro-oeste e na Argentina pressionam os preços, fazendo a saca abrir esta semana recuando para as principais praças de negociação. Mesmo com cortes já apontados na safra brasileira, o volume final ainda será elevado, atuando assim como ponto de pressão aos preços.
Encerrando, temos a atualização da Balança Comercial preliminar no país.
Segundo dados da Secex, até a 1° semana de janeiro foram exportadas 627,532 mil toneladas de soja, representando 74,7% do volume embarcado em todo esse mês em 2023!
Nestes 4 primeiros dias úteis do mês, a média diária de embarques foi de 156,883 mil toneladas.
Tais números atuaram como suporte para a oleaginosa no país, impedindo maiores quedas.
