Já se passaram três semanas do mês de outubro, um total de 14 dias úteis, e já vemos as exportações brasileiras da soja superarem as de igual período em 2022.
Segundo dados da Secex, até a 3° semana do mês foram embarcadas 3,864 milhões de toneladas da oleaginosa, já ultrapassando em quase 2% o volume total embarcado em todo esse mês do ano anterior.
A média diária dos embarques para esses 14 dias foi de 276,048 mil toneladas.
Os números positivos nas exportações serviram de suporta para os futuros da soja na B3, onde as cotações operaram com valorização nessa primeira sessão da semana, o oposto da Bolsa de Chicago. Na Bolsa Brasileira, o vencimento novembro variou +0,19% e o dezembro operou com estabilidade.
Maiores altas foram impedidas pelas novas previsões climáticas no Brasil, indicando chuvas necessárias para importantes regiões produtoras durante essa semana. Os trabalhos no campo aproximam-se de 30% no país.
A previsão de chuvas no território brasileiro também pressionou as cotações em Chicago, assim como a queda do petróleo, a qual puxou ainda mais os futuros do grão com a consequente queda do óleo de soja. O contrato novembro variou -1,20% nesta segunda-feira (23).
Quanto a colheita da soja nos EUA, essa chegou a 76% do total até o dia 22 desse mês, um avanço semanal de 14 pontos percentuais. Se comparado com o mesmo período do ano anterior, os trabalhos estão 2 pontos percentuais atrasados.
As inspeções semanais da soja norte-americana para exportação na semana encerrada no dia 19, veio acima da semana anterior, somando assim um volume de 2,458 milhões de toneladas. Apesar disso, o volume permanece menor que as 2,920 milhões de toneladas inspecionadas em igual período do ano anterior.