Nesta segunda-feira (20) o USDA atualizou as inspeções semanais de grãos para exportação nos Estados Unidos. Até o dia 16 foram inspecionadas 716,618 mil toneladas de soja, volume acima das 556,642 mil toneladas inspecionadas em igual período de 2022.
Mas o início da semana não trouxe atualizações apenas no mercado externo. No Brasil contamos com a Balança Comercial preliminar do mês. Até a 3° semana de março, os dados do Secex informam um volume exportado de 7,326 milhões de toneladas de soja, indicando assim aumento no ritmo das exportações. No mês de março do ano passado, foi exportado um total de 12,190 milhões de toneladas da oleaginosa.
Até o final da semana passada a colheita da soja no país havia alcançado 58,6% do total, que apesar de representar bom avanço semanal, ainda se encontra 11,3 pontos percentuais em atraso quando comparamos com o ano anterior. Ainda no país, em atualização do IMEA, a comercialização da soja no Mato Grosso chegou a 4,92%.
Uma grande preocupação está no sistema logístico do país, que pressiona os preços no mercado físico cada vez mais, e na recente queda dos prêmios que pede por acompanhamento regular.
Quanto aos futuros da oleaginosa na Bolsa de Chicago, não apresentam maiores variações nessa semana, aguardando o anúncio da decisão da taxa de juros norte-americana pelo Fed, que deve ser ocorrer nesta quarta-feira (21).
O contrato maio encerrou a sessão do dia 20 variando +0,65%, cotado a US$14,86 por bushel. Na Bolsa Brasileira também tivemos uma variação positiva de+0,64%.
