Os futuros da soja estão sofrendo um pouco lá na Bolsa de Chicago, e ontem (20) o contrato janeiro variou -0,32%.
Além das quedas de seus derivados impulsionarem o movimento da oleaginosa, novas previsões climáticas para a América do Sul balançam o mercado, que continua acreditando que a ocorrência das chuvas será capaz de recuperar a produtividade da soja.
Quanto as inspeções semanais para exportação nos EUA, estas vieram dentro do esperado pelo mercado. Segundo o USDA, entre os dias 8 e 14 de dezembro foram vendidas 1,989 milhão de toneladas de soja, cerca de 84% a mais que na semana anterior.
Os principais destinos foram a China, Holanda e Espanha, além de destinos não revelados.
No Brasil, as coisas são um pouco diferentes, uma vez que a realidade no campo é outra. O banco do Itaú BBA liberou um relatório estimando um corte ao redor de 20% para o Mato Grosso, maior estado produtor do país e o que mais vem sofrendo com altas temperaturas e escassez de chuvas. Essa porcentagem de quebra é maior já vista na história.
Entretanto as previsões de chuvas no país ainda mexem com os preços, pressionando as cotações. Na quarta-feira (20) o vencimento março variou -1,52%.