As coisas não foram nada boas para os futuros da oleaginosa na Bolsa de Chicago no início dessa semana.
Na terça-feira (30), o contrato julho recuou -3% arrastado pela forte queda do seu derivado, o óleo de soja, e do petróleo. A queda do óleo de soja foi reflexo dos dados dos estoques de óleo de palma na Malásia, o qual indicam aumento na oferta do produto.
Por outro lado, o clima nos EUA também pressiona as cotações do grão, uma vez que as previsões de clima mais seco favorecem os trabalhos no campo.
Ainda nos EUA, nesta quinta-feira (01) foi aprovado na Câmara o projeto de lei sobre o aumento do teto de endividamento americano, dando assim espaço para o financeiro relaxar um pouquinho. Com isso, os futuros do grão voltaram a operam no campo positivo, acompanhados também pelas demais commodities agrícolas.
No Brasil, temos atualização da Balança Comercial do mês. Segundo os dados da Secex, nesse mês de maio foram exportadas 15,607 milhões de toneladas de soja, volume que supera em quase 5 milhões o total exportado em maio de 2022.
Os grãos brasileiros foram exportados até mesmo para os EUA, um volume de 178,8 mil toneladas de soja.
Abaixo é possível observar como ocorreu o movimento dos preços da saca no mercado físico, e dos futuros da oleaginosa na Bolsa Brasileira.