Vamos começar falando do Brasil. Após as exportações até a 3° semana de julho terem superado o volume embarcado em todo esse mesmo mês de 2022, a Anec revisou suas estimativas.
Segundo a Associação, as exportações de soja nesse mês devem somar cerca de 9,11 milhões de toneladas, uma alta significativa ante aos 8,8 milhões estimados na semana anterior. Apesar disso, as estimativas para as vendas de farelo de soja foram reduzidas, acumulando um novo volume de 2,53 milhões de toneladas.
E falando em exportações, o Porto de Paranaguá acumulou um volume embarcado de 6,5 milhões de toneladas de soja nesse primeiro semestre de 2023, representando cerca de 60% de todos os produtos naquele porto. O volume de farelo de soja representa 24% dos embarques totais.
Indo para o mercado externo, temos atualização do USDA para as vendas semanais nos EUA. Entre os dias 14 e 20 de julho foram exportadas 198,500 mil toneladas de soja, bem acima da semana anterior e cerca de 73% acima das médias das últimas 4 semanas. Os destinos foram a Holanda, Alemanha, China, Indonésia e México.
Nessa semana, o USDA anunciou também vendas de soja, sendo 501 mil toneladas na quarta-feira (26) para destinos não revelados, e 256 mil toneladas nessa quinta-feira (27) para destinos também não revelados.
Quanto aos futuros da oleaginosa na Bolsa de Chicago, esses encerraram a sessão de quarta-feira (26) com uma variação de +2,03% para o contrato agosto e com estabilidade para o vencimento novembro.
Parte do suporte está vindo das condições climáticas nos EUA, indicando temperaturas elevadas para os próximos 6 dias, que somadas com as atuais condições de baixa umidade no solo levantam preocupações quando a qualidade da safra.
