Condições de lavouras favoráveis para o milho norte-americano pressionam as cotações na CBOT nesta terça-feira (19)

Por volta de 12h30 (horário de Brasília) desta terça-feira (19), os vencimentos futuros do milho entre set/22 a jul/23 recuavam -2,63% a -3,07% em relação ao dia anterior

Tempo de leitura: 2 minutos

| Publicado em 19/07/2022 por:

Engenheira Agrônoma | Analista de Mercado

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A cotação do milho teve um dia de alta moderada na segunda-feira (18) na Bolsa de Chicago. Contudo, esses ganhos foram apagados pela expressiva baixa notada pelo mercado nesta terça-feira. Sendo assim, por volta de 12h30 (horário de Brasília) de hoje, os vencimentos futuros do milho de set/22 a jul/23 recuavam entre -2,63% a -3,07% em relação ao dia anterior.
Entre os principais fatores que tem pressionado os preços do grão amarelo está a queda generalizada nos preços da soja e trigo dos EUA, diante de um cenário mais amenos quanto a oferta das principais comodities agrícolas, impulsionada principalmente pela estabilidade nas condições de lavouras da safra norte-americana.
Além disso, negociações da patente são esperadas hoje entre líderes russos e turcos para discutir um acordo que permitiria a retomada das exportações de grãos ucranianos do Mar Negro.
Com relação as exportações norte-americanas de milho, dados apontados ontem (18) pelo USDA, revelam que as inspeções de milho para a semana encerrada em 14 de julho totalizaram 1,073 milhões de toneladas com aumento de 14% em comparação a semana anterior. Isso ficou na extremidade mais alta das estimativas do comércio, que variou entre 700 mil e 1,15 milhão de tons. Ainda assim, os totais acumulados para o ano de comercialização estão inferiores ao ano passado, contabilizando 50,302 mi de toneladas, contra 60,370 mi de tons do ano/safra anterior.
Ainda segundo o USDA em seu mais recente relatório de progresso de safra, as classificações de milho ficaram estáveis nas duas principais categorias de qualidade, com 64% das áreas classificadas como boas a excelentes na semana passada. Os analistas esperavam ver um declínio de um ponto, em contraste. Outros 25% da safra foi classificada como regular (um ponto abaixo da semana passada), com os 11% restantes classificados como ruim ou muito ruim (um ponto acima da semana passada). Mais de um terço (37%) da safra está agora em frutificação, acima dos 15% de uma semana atrás. E 6% está no estágio de maturação, contra a média anterior de cinco anos de 7%.

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