A alta no preço do milho e trigo fez com que o setor de farelo começasse 2021 com o pé direito. No 1º semestre do ano, com a boa demanda, o vendedor ditou o mercado, com cotações bem remuneradas e boa saída do subproduto, além é claro, da oferta restrita em virtude do menor ritmo de moagem de trigo para farinha. Esse viés de alta se acentuou ainda mais nos meses de inverno, onde a falta de pasto, menor disponibilidade de outros componentes de alimentação animal, forte valorização do milho e oferta restrita de farelo, fizeram os preços alcançar patamares recordes. No entanto, a partir de outubro, o desequilíbrio entre oferta e demanda fizeram os preços despencar, recuando semana após semana e chegando ao último mês do ano com variações negativas no comparativo dos últimos 12 meses. Confira: