Em pleno dia de relatório do USDA, os futuros da oleaginosa conseguiram encerrar a sessão operando levemente no campo negativo, com o contrato julho variando -0,07%, e o agosto -0,43% lá na bolsa de Chicago.
A pressão para as cotações norte-americanas veio do aumento nos estoques finais naquele país, após revisão sobre o consumo interno. As exportações permaneceram inalteradas, reforçando a preocupação do mercado ante a demanda enfraquecida pelo grão, uma vez que o programa de exportação já está muito lento.
De modo geral, o relatório WASDE trouxe um novo corte na produção mundial, agora estimada em 395,91 milhões de toneladas, resultado principalmente nos cortes feitos para a cultura no Brasil, agora estimada em 153 milhões de toneladas.
Os estoques finais e consumo global para a safra 2023/24, praticamente permaneceram inalterados.
Ainda no mercado externo, temos a atualização das vendas semanais para exportação de grãos norte-americanos, com dados entre os dias 31 de maio e 06 de junho.
Para a soja 2023/24, as vendas totalizaram 377,100 mil toneladas, uma alta significativa ante as 189,600 mil vendidas na semana anterior. Os destinos foram a China, Holanda, Indonésia e México.
Falando agora do Brasil, temos os números atualizados da Conab, com o 9° levantamento de safra 2023/24.
A produção nacional da soja foi estimada em 147,353 milhões de toneladas, um leve recuo ante as estimativas do mês anterior, com a colheita em sua reta final.
O volume estimado é apenas 4,7% menor que em 2022/23, quando obtivemos a maior safra já colhida no Brasil.
A área plantada deve totalizar 45,978 milhões de hectares, com uma produtividade média de 3,205 mil kg/ha.
