Começando pelo Brasil, temos atualizações da Conab divulgadas em seu acompanhamento semanal das lavouras.
Segundo a Companhia, o plantio do milho primeira safra 2023/24 avançou para 90,4% do total, permanecendo 5,4 pontos percentuais atras dos trabalhos no comparativo anual.
Restam plantio em 3% das áreas no Rio Grande do Sul, 6% na Bahia, 36% no Maranhão e 50% no Piauí.
Para o milho verão, a informação foi de que a colheita avançou para 8,6% das lavouras totais, indicando que os trabalhos estão 3,2 pontos percentuais adiantados ante ao ciclo anterior.
Temos o Rio Grande do Sul com 28% das lavouras colhidas, Santa Catarina com 9% e Paraná com 13%.
Falando no Paraná, a Deral apontou que 70% de suas lavouras estão em boas condições, 25% médias e 5% ruins.
No mercado físico, os preços sentem a pressão da colheita do cereal, até mesmo da soja, sendo apenas suportados pela preocupação com o volume a ser colhido. Em Nova Mutum/MT a saca recuou na quarta-feira (24) -1,2% e em Guarapuava/PR valorizou +2,0%.
Quanto ao mercado externo, os futuros do milho encerraram a quarta-feira (24) variando +1,3% para o contrato março na bolsa de Chicago, e +3,07% para o contrato maio.
Além de um dólar mais fraco, o milho também foi na carona das altas do trigo, o qual ganhou suporte com as estimativas de redução na área de cultivo do trigo primavera 2024/25 nos EUA.
Encerrando, temos atualização das vendas semanais para exportação, e segundo o USDA, entre os dias 12 e 18 foram vendidas 954,800 mil toneladas de milho 2023/24, uma queda de 24% ante a semana anterior.
Os destinos foram o México,Colômbia, Honduras, Japão e destinos desconhecidos.