MINUTO DO MILHO: inspeções semanais positivas atuam como suporte em Chicago

No Brasil, até a 2° semana de setembro foram exportadas 1,965 milhão de toneladas de milho não moído, o que representa 30,6% do volume exportado durante todo o mês de setembro em 2022.

Tempo de leitura: 2 minutos

| Publicado em 12/09/2023 por:

Engenheira Agrônoma | Analista de mercado

Começamos essa terça-feira (12) trazendo importantes atualizações do mercado. No Brasil, contamos com a Balança Comercial preliminar do mês, com os dados da Secex atualizados até a 2° semana de setembro.

Segundo a Secretaria, nesse período foram exportadas 1,965 milhão de toneladas de milho não moído, o que representa 30,6% do volume exportado durante todo o mês de setembro em 2022. Nesses 5 primeiros dias úteis do mês, a média diária dos embarques girou em torno de 393,157 mil toneladas, representando assim uma alta de 28,6% ante ao mesmo período do ano anterior.

Apesar dos números da exportação atuarem como suporte para o preço da saca de milho no mercado físico, a comercialização interna permanece travada, com os compradores aguardando o fim da colheita e maior disponibilidade do cereal no país, o que tende novamente a empurrar os preços da saca.

No mercado externo, o USDA anunciou novamente uma redução para as condições de lavouras norte-americanas, onde o clima quente e seco está preocupando o mercado.

Segundo o departamento, as lavouras em condições boas/excelentes tiveram uma queda de 1 ponto percentual, indo para 52% do total. Ademais, 30% das lavouras se encontram em condições regulares e 18% em condições ruins/péssimas.

Os números atuaram como suporte para os futuros do cereal na Bolsa de Chicago, auxiliando na recuperação após as cotações serem puxadas pela queda do trigo. O contrato setembro encerrou a segunda-feira (11) com uma variação de +0,60% e o dezembro de +0,41%.

Ainda nos EUA, o USDA atualizou as inspeções semanais para exportação, onde na semana encerrada no dia 07 de setembro foram inspecionadas 623,862 mil toneladas de milho, volume acima da semana anterior e acima das 474,388 mil toneladas inspecionadas em igual período do ano anterior.

Os números positivos das inspeções também atuam como fonte de suporte para as cotações em Chicago.

Veremos maiores movimentações após a liberação do relatório de oferta e demando do USDA, nesta tarde de terça-feira (12).

Do lado da demanda, temos o Ministério da Agricultura da China elevando suas estimativas de importação de grãos. O relatório indicou que as importações do milho 2022/23 deverão somar 18,5 milhões de toneladas até o final desse mês, um aumento de 500 mil toneladas ante a estimativa anterior.

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