A semana iniciou positiva para a Bolsa Brasileira, porém negativa em Chicago. Na CBOT, os futuros do milho contrato março, tiveram desvalorização de -0,21%, cotados a US$ 6,52 por bushel, enquanto que na B3 o vencimento janeiro subia +0,27%.
As exportações brasileiras que encerraram 2022 com um volume recorde, continuam aquecidas neste início de ano. Segundo os dados da Secex, divulgados nesta segunda-feira (09) pelo Ministério da Economia, na 1° semana de janeiro já foi exportado 1,876 milhão de toneladas de milho! O volume representa quase 70% de todo o milho que foi exportado no mês de janeiro de 2022.
A perspectiva é mais do que positiva para o milho brasileiro. As estimativas são de que neste ano veremos um novo recorde nas exportações do cereal, que já conta com um lineup de mais de 5 milhões de toneladas a serem embarcadas até o próximo mês.
Ainda no país, acompanhamos o início da colheita do milho primeira safra 2022/23, o qual alcançava até o último dia 05 cerca de 2,3% da área cultivada no Centro-Sul do Brasil e já revela quebra de safra por estiagem. Vale lembrar que os trabalhados são puxados pelos estados do Rio Grande do Sul e Santa Catarina, um dos mais afetados pela seca devido ao fenômeno do La Niña.
Ademais, nos Estado Unidos acompanhamos a liberação do relatório do USDA referente ao dados das inspeções semanais de grãos para exportação. Até o dia 05/01, foram inspecionadas 397,585 mil toneladas de milho, uma redução de 60% no volume quando comparado com o mesmo período no ano anterior.
Quanto ao clima, a atenção segue na Argentina, que continua a sofrer com temperaturas elevadas porém pode apresentar chuvas para o próximo dia 13.