China deve liderar compras do produto brasileiro; com tarifaço americano, México desponta como importante mercado
Demanda na Ásia deve garantir recorde nas exportações de carne bovina do Brasil

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Com 17 novas habilitações, 38 estabelecimentos passam a atender a crescente demanda do mercado indonésio por proteínas animais
As importações brasileiras de fertilizantes neste mês de agosto foram recorde, superando 5 milhões de toneladas, segundo o relatório semanal da StoneX, empresa global de serviços financeiros. No último mês, o aumento nas compras deste tipo de insumo foi 10% superior comparando com o mesmo período do ano passado, cenário impulsionado pelo aumento das compras de matérias-primas essenciais para a produção nacional, como amônia, ureia, enxofre, KCl, DAP, MAP, NAM, NP, SAM, SSP e TSP. Segundo o levantamento, em função de fatores sazonais, as importações brasileiras de fertilizantes tendem a aumentar entre o final do primeiro semestre e nos primeiros meses do segundo semestre. “Esse período concentra a maior parte das aquisições de insumos agrícolas realizadas pelos importadores, resultando em volumes mais elevados entre junho e outubro”, diz o analista de Inteligência de Mercado, Tomás Pernías. Conforme compartilha o analista, dados históricos dos últimos três anos apontam que as importações de fosfatados atingem seu pico entre junho e agosto, enquanto as compras de cloreto de potássio se destacam principalmente entre maio e agosto. “Assim, julho e agosto estão entre os meses com maior movimentação de entrada de fertilizantes no país, refletindo o preparo para a próxima safra”, acrescenta Pernías. De acordo com o relatório da StoneX, o aumento das importações também foi impulsionado pela maior procura por fertilizantes menos concentrados, tendência que marcou o mercado brasileiro em 2025. “Com a oferta reduzida no mercado de MAP e o balanço ajustado na ureia, o Brasil buscou alternativas com melhor relação custo-benefício”, explica Pernías. Entre os produtos que vêm ganhando espaço no mercado brasileiro está o NP, cujas importações somaram mais de 2,6 milhões de toneladas entre janeiro e agosto de 2025 — crescimento de 68% frente ao mesmo período de 2024. O sulfato de amônio também se destacou, com 3,7 milhões de toneladas importadas, volume 59% superior ao do ano passado. Segundo o analista, a escolha por produtos menos concentrados tende a elevar o volume total importado e comercializado, já que é necessário movimentar quantidades maiores para atender à mesma demanda de nutrientes que seria suprida por fertilizantes mais concentrados. Entretanto, gera questionamentos sobre a capacidade desses produtos de substituir outras mercadorias mais concentradas, tradicionalmente preferidas pelos importadores nos últimos anos.
Com a safra 2025/26 em fase de floração, o Brasil tem reduzido suas estimativas para a produção nesta temporada
Já as vendas externas totais do gigante asiático aumentaram 4,4% no mesmo período
Relatório indica aumento do desemprego para 4,3%, o maior em quatro anos, com crescimento limitado de vagas e setores enfrentando perdas significativas
Vendas totais do produto in natura e processado somaram 394,6 mil toneladas, volume 3,9% maior que o do mesmo período no ano passado
Nova estimativa da Conab movimentou os preços futuros
Importações também aumentaram, enquanto produção nacional caiu
Resultado representa um salto de 35,8% frente ao mesmo período do ano passado, quando saldo foi de US$ 4,5 bilhões