Trigo Argentina: BCR aponta que rendimento das lavouras é o menor desde 2008/09

O rendimento médio foi utilizado para o reajuste da estimativa da produção de trigo, que foi reduzida para 11,5 milhões de toneladas

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| Publicado em 27/12/2022 por:

Engenheira Agrônoma | Analista de Mercado

O departamento de estimativas da BCR, GEA, informou reajuste na estimativa da produção de trigo da Argentina, para 11,5 milhões de toneladas, na última semana. Para chegar nesse cálculo, os especialistas tiraram as áreas que tiveram perda total da produção e utilizaram o rendimento médio das áreas que produziram. Assim chegaram a conclusão do rendimento médio, da safra 2022/23, de 23 qq/ha.

É o rendimento mais baixo desde a safra 2008/09, quando a campanha daquela época atingiu os 21,2 qq/ha.

As 23 milhões de toneladas, conquistadas pela Argentina, no ano passado, foram provenientes do rendimento de 35 qq/ha.

Seguindo a mesma tendência, as vendas externas de trigo também sofreram queda e, analisando os dados dos últimos 30 anos, a BCR constatou que as 6 milhões de toneladas para comercialização no exterior, só superam a safra de 2014/15, que teve 4,52 milhões de toneladas vendidas.

Na safra 2021/22, as vendas de trigo totalizaram 15,34 milhões de toneladas.

O desafio do mercado exportador da Argentina é cumprir os 8,9 milhões de toneladas de trigo já declaradas nas DJVE. Com risco de rolagem no envio de 3 milhões de toneladas para 2023/24. Assim a Argentina perde força na negociação de trigo, algo que não está habituado.

O consumo interno retrocede, assim como os outros parâmetros, pela perda da produção nacional, a 5,6 milhões de toneladas, algo visto anteriormente na safra 2018/19.

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