Os futuros do cereal encerraram a sessão desta quinta-feira (14) com estabilidade na Bolsa de Chicago, isso após recuar forte na quarta-feira (13) puxados pela queda do trigo e pelas menores retenções na Argentina para tais produtos, devendo levar o país a escoar seus cereais antes da soja.
Com a pressão vinda da Argentina e estimativas para uma quebra na safra de milho no Brasil, as cotações só voltaram a subir após o USDA atualizar os dados das vendas semanais para exportação nos EUA, as quais foram positivas para o milho.
Entre os dias 01 e 07 de dezembro, foram vendidas 1,418 milhão de toneladas de milho para 2023/24, sendo 10% acima da semana anterior. As vendas foram para o México, China, Coréia do Sul, Arábia Saudita e destinos desconhecidos.
Ainda auxiliando no movimento, o governo na Argentina anunciou no dia que deverá aumentar os impostos para a exportação de determinados grãos em 3 pontos percentuais.
No Brasil, temos atualização da CONAB para a semeadura do milho verão no país. Em seu acompanhamento semanal das lavouras, a companhia apontou que o plantio avançou para 65,9% do total, estando 10,7 pontos percentuais atrás dos trabalhos finalizados em igual período da safra anterior.
Os estados do Paraná e Santa Catarina já encerraram o plantio, restando assim 16% no Rio Grande do Sul, 19% em Minas Gerais, 30% em São Paulo, 39% em Goiás, 53% na Bahia, 92% no Piauí e 95% no Maranhão.