Os futuros do milho estão sofrendo um pouco nesta semana, acumulando uma sequência de quedas para os principais contratos.
Na Bolsa de Chicago, o vencimento dezembro encerrou a sessão de quarta-feira (25) variando -0,83% no dia, e -3,13% na semana.
Parte da pressão está ante ao aumento das exportações do milho na Ucrânia, possível pelo novo corredor alternativo, que torna o grão ucraniano uma oferta mais barata, competindo com o milho norte-americano e brasileiro.
Além disso, o avanço da colheita nos Estados Unidos também auxilia a empurrar as cotações ladeira abaixo.
Por outro lado, dados do USDA informam que entre os dias 13 e 19 de outubro, foram vendidas 1,351 milhão de toneladas de milho 2023/24 norte-americano para exportação, volume 53% acima da semana anterior e 22% da média em 4 semanas.
Tal informação foi bem-vinda, e auxiliou o contrato dezembro a variar +0,23% nesta manhã de quinta-feira (26).
Na terça-feira (24) o USDA informou a venda de 117,2 mil toneladas de milho 2023/24 para o México.
Quanto ao Brasil, as cotações do milho na B3 também são afetadas pela oferta do milho ucraniano, e vemos o vencimento dezembro encerrar a sessão de quarta-feira (25) variando -0,33%.
No campo, a Conab atualizou que o plantio da safra do milho verão 2023/24 foi para 33% na última semana, um avanço semanal de 2,6 pontos percentuais. O ritmo não está dos melhores, e fica atras do finalizado neste mesmo período em 2022.
O destaque segue sendo o Paraná, onde a Deral informou que o plantio avançou para 91% do total, com 87% das lavouras já plantadas estando em boas condições, 11% médias e 2% em condições ruins.