Iniciando pelo Brasil, a Secex atualizou os dados da Balança Comercial até a 3° semana de setembro. Durante esse período, foram exportadas 4,220 milhões de toneladas de milho não moído, representando até o momento cerca de 65% do volume total exportado nesse mesmo mês de 2022.
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Vale lembrar que isso equivale ao volume exportado nos 10 primeiros dias úteis do mês, restando ainda mais 10 dias para novos embarques.
A média diária de embarques está em 422,016 mil toneladas, o que representa uma alta de 38% ante aos embarques desse mesmo período do ano anterior.
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Mesmo com os números positivos, a Anec reduziu as suas estimativas para a exportação do milho nesse mês, as quais saíram de 10,2 milhões para 10 milhões de toneladas, o que de todo jeito representa um novo recorde no país.
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Indo para o mercado externo, o USDA atualizou as condições de lavouras nos EUA, apontando uma pequena queda das condições do milho, em 1 ponto percentual. Desse modo, as lavouras em condições boas/excelentes somam 51%, em condições regulares 29% e entre ruins/péssimas 20%.
A colheita do milho também teve início naquele país, atingindo 9% da área total até o último dia 17 de setembro, com os trabalhos avançados em 2 pontos percentuais ante a média dos últimos 4 anos.
Ainda nos EUA, as inspeções semanais de grãos para exportação do milho somaram 642,095 mil toneladas na semana encerrada no dia 14, volume acima da semana anterior e das 549,476 mil toneladas inspecionadas nesse mesmo período do ano anterior.
Mesmo com o corte nas condições de lavouras e bons números nas inspeções semanais, os futuros do cereal encerraram a sessão de segunda-feira (18) variando -1,01% para o contrato dezembro na Bolsa de Chicago, com a pressão vindo em sua maioria do avanço da colheita norte-americana e o forte programa de exportação do Brasil.
Auxiliando ainda mais para derrubar as cotações do milho e do trigo, a União Europeia optou por retirar as restrições para as importações de grãos ucranianos, reforçando os rumores da retomada de operações na Grande Odesa.
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