Abrimos mais uma semana de novembro, e novamente temos uma segunda-feira cheia de informações.
Na sessão de ontem (20) os futuros do milho encerraram o dia com leve valorização de 0,51% para o contrato dezembro na Bolsa de Chicago, com altas apoiadas principalmente pela desvalorização do dólar ante a moeda dos países emergente. Dólar para baixo, commodities para cima.
Apesar do movimento positivo, o cereal norte-americano está passando por certo sufoco quando falamos de demanda. Segundo o USDA, as inspeções semanais para exportação do milho na semana encerrada no dia 16, foram de apenas 553,899 mil toneladas, bem abaixo das 707,374 mil toneladas inspecionadas na semana anterior.
A competitividade com os grãos ucranianos está cada vez mais complicada, uma vez que a preferência dos compradores está voltada para o cereal mais barato oferecido no Mar Negro.
Quando a colheita do milho nos EUA, esta apresentou um avanço semanal de 5 pontos percentuais, chegando a 93% do total no último dia 19 de novembro. A média dos últimos cindo anos é 91%.
Na segunda-feira (20) o USDA relatou a venda de 104 mil toneladas de milho embarque 2023/24 para o México.
No Brasil, a Secex atualizou os dados da Balança Comercial até a 3° semana deste mês, relatando que foram exportadas 4,186 milhões de toneladas de milho não moído no período, representando 71,08% do volume total exportado em novembro de 2022.
Durante os 11 primeiros dias úteis do mês, a média diária dos embarques foi de 380,611 mil toneladas.
Faltando 9 dias úteis para fechamento de novembro, as exportações atuam como suporte para os futuros do cereal na B3, que em conjunto com o atraso no plantio da soja e consequente redução na área de milho, levaram o contrato dezembro a variar +1,09% na segunda-feira (20).