A semana iniciou com atualização da Balança Comercial preliminar no Brasil, e novamente o milho foi destaque entre as demais commodities.
Até a 3° semana de março foram exportadas 879,308 mil toneladas do cereal, um volume excepcionalmente maior que as 14,278 mil exportadas em todo o mês de março de 2022.
Apesar dos números, muitos comentam sobre a possibilidade de queda nas exportações brasileiras neste ano. Um dos fatores seria as lavouras de milho na União Europeia, que vem se recuperando após a grave seca do ano anterior, a qual levou a um aumento significativo nas importações do cereal.
Outro fator foi a prorrogação do acordo entre Rússia e Ucrânia para o escoamento de grãos pelo Mar Negro por mais 60 dias, o que aumenta a oferta do milho e faz da Ucrânia mais um concorrente.
Mesmo após a China tendo autorizado as exportações do milho brasileiro, isso ainda não aponta para um aumento significativos nos números, uma vez que o cereal pode ser comprado em outras importantes origens como os EUA e Ucrânia.
Falando nos EUA, o USDA atualizou as inspeções semanais de grãos para exportação, onde vemos que o volume de milho inspecionado até o dia 16 foi de 1,188 milhões de toneladas.
Os futuros do cereal encerram a sessão de segunda-feira (20) no vermelho, com o contrato maio recuando -0,20% e encerrando cotado a US$ 6,33 por bushel. A queda continua pela manhã de terça-feira (21) e chega a -0,50%.