MINUTO DO MILHO: preços no mercado interno do Brasil sentem as intensas exportações do cereal

Os preços voltam a subir em algumas regiões, apoiados pela preocupação diante da seca no Sul do País e na Argentina, assim como pelas exportações do cereal que seguem aquecidas.

Tempo de leitura: 2 minutos

| Publicado em 06/02/2023 por:

Engenheira Agrônoma | Analista de mercado

A semana iniciou levemente positiva para os futuros do milho na Bolsa de Chicago, com o contrato março variando +0,6% no dia. Mas o dia não foi assim tão calmo, teve muita volatilidade e a maioria do tempo as cotações estavam no vermelho.

As demais sessões devem seguir com estabilidade para a commodity, isso pois contaremos com a atualização de safra da Conab no Brasil e do relatório de oferta e demanda pelo USDA nos Estados Unidos.

No país norte-americano, o USDA informou a venda de 311,8 mil toneladas de milho nesta segunda-feira (06), destinadas para México e o Japão.

Também nesta segunda-feira, tivemos a atualização das inspeções semanais de grãos para exportação naquele país, onde o milho somou 480,205 mil toneladas inspecionadas na semana encerrada no dia. O volume encontrasse bem abaixo das 1,065 milhão de toneladas do mesmo período no ano anterior.

No Brasil, o plantio do milho safrinha segue avançando. Até o dia 02, a semeadura alcançava 12% da área no Centro-Sul, um número 12 pontos percentuais abaixo do plantio em 2022. A colheita do milho verão estava em 10% do total.

Quanto ao mercado físico, os preços voltam a subir em algumas regiões, apoiados pelas preocupações diante da seca no Sul do País e na Argentina, assim como pelas exportações do cereal que seguem aquecidas. Na Bolsa Brasileira, o contrato março encerrou em desvalorização de -0,17%.

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