O plantio do milho safrinha já se iniciou no Brasil. Segundo o relatório divulgado pelo Imea, até o dia 20 a semeadura havia atingido 2,2% da área estimada, apresentando um atraso nos trabalhos em campo de quase 7,5 pontos percentuais.
O ritmo mais lento está sendo o resultado das chuvas na região, que estão atrapalhando os trabalhos dos agricultores. No mesmo período do ano anterior o plantio no estado já estava em 9,7%.
Indo mais para o Sul do país, temos a liberação do levantamento da Deral para o Paraná. Segundo o departamento, a semeadura da segunda safra de milho está 1% concluída. Com relação a colheita da safra de verão, essas começaram nas regiões Norte e Centro-Oeste do estado, apresentando produtividades dentro do esperado.
Ademais, os preços da saca de milho no mercado físico seguem estáveis em algumas praças e com leves recuos em outras, como é o caso da região do Mato Grosso, onde a média do estado caiu -0,9%, ou ainda em Goiás, onde o valor da saca recuou -0,2% indo para uma média de R$72,78.
Olhando para o mercado externo, também na última terça-feira (24) o USDA informou a venda de 100 mil toneladas de milho dos Estados Unidos para destinos não revelados.
E falando nos Estados Unidos, a S&P Global Commodity Insights estimou que os agricultores norte-americanos devem plantar cerca de 90,5 milhões de acres de milho neste ano de 2023, um aumento de 2,2% quando comparado com 2022.
Na Bolsa de Chicago, o contrato março teve uma alta significativa na sessão de ontem (24), variando +1,62% e encerrando cotado a US$ 6,77 por bushel. O contrato maio variou +1,53% e o julho +1,59%.