A semana está apresentando cotações lateralizadas para os futuros do milho, sem grandes variações para os principais vencimentos.
Falando da Bolsa de Chicago, o contrato dezembro encerrou a sessão de quarta-feira (27) com uma pequena variação positiva de +0,75% após recuar -0,31% na sessão de terça-feira (26), e abrir a sessão de hoje (28) novamente recuando -0,31%.
O movimento é reflexo da incerteza do mercado, devido a oferta global frente às condições climáticas adversas no Brasil e EUA, mesmo com órgãos nacionais oferecendo números elevados na produção. Outra pressão vem do avanço da colheita do milho norte-americano, que como comentado no relatório anterior, está caminhando mais rápido que o esperado.
Ainda nesta quinta-feira (28), o USDA atualizou as vendas semanais para exportação entre os dias 15 e 21 de setembro, onde o milho acumulou um volume de 841,800 mil toneladas safra 2023/24, destinadas para o México, Colômbia, Japão e destinos desconhecidos. O volume está acima da semana anterior.
No Brasil, a Anec reduziu suas estimativas para as exportações de milho em setembro, as quais agora devem girar em torno de 9,59 milhões e não 10 milhões de toneladas. Apesar disso, caso confirmado o volume segue sendo um recorde para o país.
No campo, a Famasul informou que a colheita do milho segunda safra chegou a 92,4% do total até o último dia 22, com os trabalhos atrasados em relação a anos anteriores.
Mais ao Sul do país, a Deral atualizou o seu relatório semanal no Paraná, apontando que a colheita do milho já chegou a 99% do total. Para a nova safra 2023/24 de milho verão, o plantio teve um avanço semanal de 13 pontos percentuais, alcançando 71% da área total no estado.
