MINUTO DO MILHO: o movimento dos preços frente as ações da Rússia

Na terça-feira (15), a Rússia realizou um ataque de míssil a Ucrânia o que, levou os futuros do milho em Chicago a um movimento de valorização.

Tempo de leitura: 2 minutos

| Publicado em 16/11/2022 por:

Engenheira Agrônoma | Analista de mercado

Feriado de Proclamação da República nesta última terça-feira (15) no Brasil, e na quarta-feira (16) a bolsa Brasileira passa o dia operando de modo lateralizado, encerrando a sessão com o vencimento novembro quase na mesma, uma levíssima alta de +0,05, cotado a R$84,05. No mercado doméstico, negociações pontuais e preços estáveis.

A novidade está no mercado externo. Na terça-feira (15), a Rússia realizou um ataque de míssil a Ucrânia o que, levou os futuros do milho em Chicago a um movimento de valorização. No dia, o contrato dezembro (ZCZ2) subiu +1,45%, valendo US$ 6,66 por bushel.

O movimento ocorreu devido a preocupação que esse ataque causou em torno do acordo de escoamento de grãos pelo Mar Negro, o qual, está próximo da sua data de encerramento e ainda não teve garantias de prorrogação, impactando assim na saída dos cereais.

Entretanto, nesta quarta-feira (16) a Rússia deu a entender que o acordo irá continuar (os comentários ocorreram durante a cúpula do G20 em Bali), pressionando os futuros do milho novamente para o campo negativo, já que haveria maior oferta global de milho e maior competição entre as origens.

Outro ponto de pressão, é a preocupação com a demanda chinesa, visto que o país está passando por um novo surto de casos do Covid-zero.

Ademais, o contrato de milho vencimento dezembro na CBOT (ZCZ2), encerrou a sessão com recuo de -1,40%, cotado a US$ 6,65 por bushel.  

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