A semana começa com desvalorização para os futuros do milho. Em Chicago, o contrato dezembro (ZCZ2) recuou -0,79%, valendo US$ 6,75 por bushel. Os preços seguem pressionados pela continuidade da política covid zero na China e as exportações do cereal pela Ucrânia.
A Rússia deixou um pouco mais claro as suas intenções com o corredor. Eles estão pedindo restrições sobre o sistema bancário a fim de manter o acordo, já que eles alegam que o corredor de nada serve para eles sem isso. A crise energética na Ucrânia segue mais forte do que nunca, levando a imaginar o impacto próximo sobre os terminais de exportação de grãos.
Na Argentina, o Ministério da Agroindústria divulgou que o plantio do milho safra 2022/23 alcançou 23% do total, um avanço de 4 pontos percentuais na semana e um atraso de 16 pontos percentuais ante a mesma época do ano anterior. O país está acumulando prejuízos devido a seca que está atingindo a região, causada pelo fenômeno do La Niña. De acordo com o relatório do Conselho de Monitoramento de Seca na Argentina, 75% da área foi afetada, um total de 126 milhões de hectares. Nesta linha de pensamento, a Bolsa de Valores de Rosário afirmou que a escassez de chuvas vai provocar quedas significativas na colheita de trigo e milho.
No Brasil, frente as manifestações que estão acontecendo pelo território nacional e bloqueios de BR, os preços do mercado doméstico caíram. Os produtores não estão comercializando seus grãos e as tensões em detrimento de política aumentaram. Na região Centro-Sul, o plantio do milho alcançou 63% do total, 12 pontos percentuais abaixo do mesmo período do ano anterior. Produtores estão reportando atrasos no plantio nesta semana, causados pelas manifestações. O clima estará favorável para os próximos dias, com um alívio de chuvas no Sul e aumento de chuvas mais ao Norte.
Na Bolsa Brasileira, o dia foi marcado por leves altas. O vencimento novembro avançou +0,25% valendo R$85,81.
