MINUTO DO MILHO: futuros do milho iniciam a semana operando em campo negativo

No mercado externo, os futuros de milho na Bolsa de Chicago operaram em leve queda ante a firmeza do dólar, encerrando a sessão com o contrato dezembro (ZCZ2) desvalorizando -0,12%, cotado a US$ 6,572 por bushel

Tempo de leitura: 2 minutos

| Publicado em 14/11/2022 por:

Engenheira Agrônoma | Analista de mercado

Em semana de atualização da Balança Preliminar Parcial de nov/22, a segunda-feira (14) inicia com as cotações de milho na Bolsa Brasileira atuando em queda. O vencimento novembro caia mais de -1%, cotado a R$84,10. No mercado doméstico, os preços da saca permanecem estáveis na maioria das praças, sem grandes alterações ou negócios devido ao feriado de Proclamação da República no país na terça-feira (15).

Nesta segunda-feira (14), a Secretaria de Comércio Exterior (Secex) atualizou os dados preliminares da 2° semana de novembro e os números são impactantes. O Brasil já exportou um volume de 2,288 milhões de toneladas de milho não moído! Quando comparado a todo o mês de novembro em 2021, o volume atual já representa 95,6% do mês.

Dois fatores são responsáveis pelo aumento nos embarques: o câmbio do país, o qual subiu bem valendo @5.315, o que, acelerou as vendas tanto de milho quanto de soja, e a liberação de 136 terminais da China para importação de milho do Brasil. O clima no país também está no radar, com atenção voltada para a região Centro-Oeste, que não está recebendo um volume de chuvas adequado para as lavouras.

No mercado externo, os futuros de milho na Bolsa de Chicago operaram em leve queda ante a firmeza do dólar, encerrando a sessão com o contrato dezembro (ZCZ2) desvalorizando -0,12%, cotado a US$ 6,572 por bushel.

Nos EUA, o USDA atualizou os dados das inspeções semanais de grãos para exportação e o milho norte-americano somou um volume de 484 mil toneladas, praticamente apenas a metade do volume do mesmo período do ano anterior. As vendas semanais de milho do país entre 28 de outubro e 3 de novembro foram de 265,300 mil toneladas.

Na Ucrânia, as exportações de grãos caíram cerca de 30,6%, acumulando no ano apenas 15,1 milhões de toneladas, sendo 8,1 milhões de milho. E na Argentina, a seca não está dando alívio aos produtores, os quais, segundo as estimativas da Bolsa de Valores de Rosário, irão trocar cerca de 100 mil hectares de milho por soja. No país, o plantio de milho atingiu 25% do total.

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