MINUTO DO MILHO: exportações brasileiras sustentam os preços do cereal

No mercado externo as condições de lavouras voltam a melhorar e, segundo o relatório do USDA, as lavouras entre boas/excelentes foram para 53% do total.

Tempo de leitura: 2 minutos

| Publicado em 26/09/2023 por:

Engenheira Agrônoma | Analista de mercado

Essa semana iniciou positiva para o milho, seja no mercado nacional ou internacional.

No Brasil, os futuros do cereal encerram a sessão de segunda-feira (25) com uma variação diária de +1,92% para o vencimento novembro na B3, resultado não apenas do reflexo de Chicago, mas também das exportações brasileiras.

Segundo os dados da Secex, até a 4° semana de setembro foram exportadas 6,600 milhões de toneladas de milho, um volume que supera, em apenas 15 dias úteis, cerca de +2,8% os embarques totais realizados em todo esse mês de 2022.

As exportações aquecidas não seguram apenas as cotações na B3, mas também impedem maiores quedas nos preços da saca de milho no mercado físico.

Indo para o campo, a Conab informou que a colheita do milho safrinha foi a 98,2% do total na última semana, restando apenas 0,5% das áreas em Minas Gerais, 4% no Paraná e no Mato Grosso do Sul, e 20% no estado de São Paulo.

O plantio da safra verão 2023/24 avançou para 18,3% do total no país, com destaque para o Paraná com 58% das áreas finalizadas.

No mercado externo as condições de lavouras voltam a melhorar e, segundo o relatório do USDA, as lavouras entre boas/excelentes foram para 53% do total, mantendo 29% entre condições regulares e agora 18% em condições ruins/péssimas.

A colheita do milho norte-americano teve um avanço semanal de 6 pontos percentuais, com os trabalhos chegando a 15% da área total até o último dia 24 de setembro. Em igual período do ano anterior a colheita estava finalizada em apenas 11% do total.

Quanto às inspeções semanais para exportação, na semana encerrada no dia 21 foram inspecionadas 660,811 mil toneladas de milho, levemente abaixo da semana anterior, porém acima das 549,608 mil toneladas inspecionadas em igual período do ano anterior.

Apesar de conseguir encerrar a sessão de segunda-feira (25) com uma variação de +0,84% para o contrato dezembro na Bolsa de Chicago, as cotações operam no vermelho durante a manhã desta terça-feira (26), pressionadas principalmente pelo avanço da colheita nos EUA e melhora nas condições das lavouras naquele país.

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