A semana iniciou apenas nessa terça-feira (20) lá nos EUA, devido ao feriado de Juneteenth (o Fim da escravidão) na segunda-feira dia 19 de junho.
Sem movimentações ontem (19) na Bolsa de Chicago, as cotações abriram essa manhã do dia 20 com os futuros do milho recuando para os principais vencimentos.
Ainda no país norte-americano, temos as atualizações do USDA quanto às condições de lavouras e inspeções semanais. De acordo com os dados, 70% das lavouras se encontram em excelentes/boas condições, 24% regular e 6% ruins/péssimas.
Quanto as inspeções semanais, até o dia 15 de junho foram inspecionadas 877,3 mil toneladas de milho, abaixo do volume de 1,170 milhão inspecionados em igual período do ano anterior.
No Brasil, atualização da Balança Comercial Preliminar do mês. Segundo os dados da Secex, até a 3° semana de junho foram exportadas 458,819 mil toneladas de milho, volume que representa 46,4% do que foi exportado em todo esse mês em 2022.
Apesar do ritmo mais lento nesse primeiro semestre do ano, é esperado que os volumes alcancem patamares mais elevados nos próximos meses, dando sustentação aos preços do grão brasileiro e aproximando-se dos números esperados para a exportação do país, de 51 milhões de toneladas.
Acompanhando no campo, a Conab divulgou seu acompanhamento semanal das lavouras brasileiras, apontando que a colheita do milho verão chegou a 87,2% do total, com os trabalhos finalizados no Paraná, Santa Catarina, São Paulo, Minas Gerais e Goiás. No Rio Grande do Sul a colheita está em 97% do total, 76% na Bahia, 55% no Maranhão e 50% no Piauí. Vale lembrar que em igual período do ano anterior a colheita alcançava 90,8% do total.
Para o milho safrinha, a colheita foi para 5,3% do total, um avanço semanal de 3,6 pontos percentuais. Em igual período da safra anterior os trabalhos já atingiam 11,1% do total.
Os futuros do cereal na B3 encerraram a sessão de segunda-feira (19) variando -1,71% para o vencimento julho.
