A semana iniciou com ótimas notícias para o milho no Brasil. Nesta segunda-feira (13), contamos com a atualização da Balança Comercial preliminar do mês até a 2° semana de fevereiro. Segundo os dados da Secex, neste período o país exportou 1,265 milhão de toneladas do cereal, um volume 64% maior que o exportado no mesmo período em 2022.
Neste mês, a Anec está estimando uma exportação de 2,29 milhões de toneladas do cereal, o que representaria um aumento de 198% quando comparado com fevereiro do ano anterior.
No mercado físico brasileiro os preços seguem estáveis, e o dia é de valorização para os futuros do cereal na Bolsa Brasileira, onde acompanhamos o contrato março variar +0,46% apoiado por Chicago.
Os futuros do milho na CBOT abrem a semana acumulando duas sessões positivas após um novo ataque da Rússia à Ucrânia e aumento das preocupações com o escoamento de grãos pelo Mar Negro. Uma nova redução na oferta do cereal impactaria diretamente nos preços e com isso o mercado espera por melhoras nas condições climáticas da Argentina.
E falando na Argentina, a Bolsa de Comércio de Rosário atualizou que suas estimativas para a safra de milho são de 7,5 milhões de toneladas. Ao todo, o país deve produzir apenas 42,5 milhões de toneladas do cereal, resultado da forte estiagem nas principais áreas produtivas da região.
O contrato março na Bolsa de Chicago encerra a sessão de segunda-feira (13) cotado a US$ 6,85 por bushel, uma variação diária de +0,68%.
