Abrimos a semana com o USDA anunciando uma venda de 112,8 mil toneladas de milho norte-americano para a Ásia, seguido pela venda de 136 mil toneladas para a China nesta terça-feira (28), totalizando em dois dias 248,8 mil toneladas de milho.
Em atualização do USDA quanto as inspeções semanais para exportação, vemos que até o dia 23 foram inspecionadas 666,325 mil toneladas de milho no país.
As vendas positivas nos EUA estão atuando como suporte para as cotações futuras do cereal, apoiadas assim em uma demanda mais aquecida vinda especialmente do gigante asiático.
Na primeira sessão da semana, o contrato maio na Bolsa de Chicago encerrou variando +0,81%, cotado a US$ 6,48 por bushel e seguindo a alta de +1,78% da última sexta-feira (24). A Bolsa Brasileira tenta acompanhar o movimento de Chicago mas tem leve desvalorização de -0,13% na segunda-feira.
Falando no Brasil, contamos com a atualização da Balança Comercial preliminar do mês onde, segundo os dados da Secex, até a 4° semana de março foram exportadas 1,139 milhões de toneladas de milho.
Ainda no país, a Conab divulgou seu acompanhamento semanal das lavouras brasileiras, o qual aponta para uma colheita de 41,9% do total para o milho verão, sendo 90% do trabalhos finalizados no estado de São Paulo, 71% no Rio Grande do Sul, 70% em Santa Catarina, 57% no Paraná, 40% na Bahia, 28% em Minas Gerais e 1% em Goiás.
Para o milho segunda safra, os dados apontam para um plantio finalizado em 91,1% da área total do país, puxados pelos trabalhos finalizados em Goiás e Tocantins, 99,8% no Mato Grosso, 98% no Maranhão, 95% no Piauí, 91% em Minas Gerais, 80% no Paraná, 74% no Mato Grosso do Sul e 70% em São Paulo.
