O plantio do milho nos Estados Unidos chegou a 14% do total até o último dia 23, um avanço de 6 pontos percentuais ante a semana anterior. Os trabalhos estão adiantados em 7 pontos percentuais quando comparamos com o mesmo período do ano anterior e 3 pontos percentuais ante a média de 4 anos.
Ainda em atualizações do USDA, as inspeções semanais para exportação de grãos naquele país somaram um volume de 913 mil toneladas de milho até o dia 20, bem abaixo dos 1,665 milhão de toneladas inspecionadas em igual período de 2022.
Para os futuros do cereal, dia sangrento na Bolsa de Chicago. As cotações do milho simplesmente desabaram puxadas pelo trigo que está atuando em queda livre. Na manhã de terça-feira (25), a variação do contrato julho (ZCN3) foi de -7,35%, levando a cotação para US$ 6,03 por bushel!
As expectativas de aumento na oferta mundial do cereal estão pressionando fortemente os preços ao redor do globo. No Brasil, os futuros na B3 não param de cair, acumulando uma variação de 3,75% no dia e de -8,95% na semana.
Os preços da saca no mercado físico também recuam forte. Em Guarapuava/PR a variação na segunda-feira foi de -3,4%, levando a saca a ser negociada a R$ 56,80. Em Nova Mutum/MT, a queda foi de -1,3%, levando a saca para R$50,65.
Finalizando, temos a atualização da Balança Comercial preliminar do mês. Segundo os dados da Secex, até a 3° semana de abril foram exportadas 419,979 mil toneladas de milho, indicando redução no ritmo das exportações. Em abril de 2022 foram exportadas 690,295 mil toneladas do cereal.