Os futuros do milho derreteram durante a sessão de quarta-feira (10) na B3, onde o contrato março variou -3,43% no dia, e o maio -3,31%.
A pressão veio forte após a Conab liberar o seu 4° levantamento para a safra brasileira de grãos 2023/24, onde os dados não foram iguais aos esperados pelo mercado.
Para o milho total, a produção estimada é de 117,603 milhões de toneladas, representando uma queda de 10,9% ante a safra 2022/23, entretanto, a surpresa veio para o milho safrinha (ou milho 2° safra).
Devido ao atraso na janela de plantio e condições climáticas adversas, todos estavam apostando na redução para a produção do safrinha, o que não aconteceu.
Segundo a Conab, a produção deve permanecer em 91,235 milhões de toneladas, mesmo volume estimado no mês anterior, mantendo também a área de 16,417 milhões de hectares, e a produtividade de 5,557 mil kg/ha.
No mercado externo, a quarta-feira (10) foi de estabilidade, com os futuros do cereal variando +0,04% para o contrato março na Bolsa de Chicago.
Finalizando, na manhã desta quinta-feira contamos com as atualizações para as vendas semanais nos EUA.
Segundo o USDA, entre os dias 29 de dezembro e 04 de janeiro foram vendidas 487,600 mil toneladas de milho, uma alta de 33% ante a semana anterior, porém 52% abaixo da média nas últimas 4 semanas.
Os destinos foram a Colômbia, Japão, México, Coréia do Sul e Guatemala.