Nesta semana tivemos a liberação do 6° Levantamento da Safra Brasileira 2023/24 pela CONAB, às quais apresentaram leves cortes para a produção do milho no país.
Começando pelo milho safrinha, a produção estimada em fevereiro de 88,098 milhões de toneladas teve um leve corte na nova atualização, devendo ficar agora em 87,348 milhões de toneladas.
O corte veio levemente devido à queda na produtividade, mas principalmente devido à redução na área de plantio, estimada agora em 15,759 milhões de ha.
A semeadura do milho safrinha ou segunda safra, chegou a 86,2% da área total até o último dia 12, com o estado do Mato Grosso liberando os trabalhos, com o plantio local já em 92,9% das áreas previstas.
O milho de primeira safra também teve um pequeno corte em sua produção, estimada agora em 23,413 milhões de toneladas.
No total, a produção do milho no Brasil está estimada em 112,752 milhões de toneladas, o que indica uma queda de 14,5% ante ao volume ofertado na safra anterior.
Às incertezas em torno da produção do milho safrinha, e às ondas de calor que estão previstas para as principais regiões produtoras do cereal, estão atuando como suporte para às cotações do milho na B3, que vai na contramão de Chicago e encerra a sessão de quarta-feira variando +1,54% para o contrato maio.
Na bolsa de Chicago, vemos os contratos março, maio e julho encerrando a sessão levemente no vermelho, acompanhando o movimento dos futuros do trigo.
Nesta quinta-feira (14) tivemos a atualização das vendas semanais para exportação nos EUA, e entre os dias 01 e 07 de março foram vendidas 1,283 milhão de toneladas de milho safra 2023/24, uma alta de 16% ante ao volume da semana anterior.
Os destinos foram o Japão, México, Taiwan, China e Arabia Saudita.