As coisas voltaram a ficar positivas para os futuros do cereal lá em Chicago. O contrato julho (ZCN3) já acumula uma alta de 3 sessões seguidas, as quais somaram uma variação de +5,9% e levou as cotações a US$5,873 por bushel.
O movimento teve início na segunda-feira (22) ao acompanhar os futuros do trigo e da soja. Tal acontecimento já era esperado pelo mercado após a forte sessão de baixas para a commodity, atingindo a área de sobrevenda na semana passada. Além disso, outro suporte veio após o presidente dos EUA, Joe Biden, retirar a proposta de mandatórios de biocombustíveis aos créditos oriundos de carros elétricos.
Avançando na semana, mesmo com os dados da semeadura do milho nos EUA, as cotações conseguiram se manter no campo positivos, apoiadas principalmente pelas previsões climáticas no país.
Segundo o NOAA, a semana deve ser seca para uma importante parte do Cinturão de Milho, onde a umidade do solo não é o suficiente e necessitava de chuvas para garantir o bom andamento do plantio. Com isso, locais como Kansas e Nebraska seguem com umidade do solo insuficientes.
Ainda no mercado externo, o USDA atualizou as vendas semanais para exportação. Entre os dias 12 e 18 de maio houve uma redução líquida de 75,200 mil toneladas de milho.
No Brasil, a Conab divulgou seu acompanhamento semanal das lavouras, apontando que a colheita do milho verão chegou a 77,2% do total. São Paulo e Santa Catarina já finalizaram 100% da sua área, Minas Gerais está com 97%, Paraná com 96%, Rio Grande do Sul 90%, Bahia 71%, Goiás 50%, Piaui 30% e Maranhão 25%.
