‘Ano novo, vida nova’ e na primeira segunda-feira de 2023 já começamos com informações importantes!
Na tarde do dia 02, tivemos atualização da Balança comercial de dezembro no Brasil, liberada pelo Ministério da Economia. Dentre as principais commodities comercializadas no país, o milho foi destaque no final de ano com uma exportação que somou 6,411 milhões de toneladas, ou seja, uma alta de +88% quando comparado ao mesmo mês de 2021!
Com uma oferta global mais escassa, importantes players do mercado do milho voltaram sua atenção para o Brasil, como por exemplo a China, levando ao volume recorde nas exportações.
Vale lembrar que a Anec havia estimado uma exportação brasileira de 6,191 milhões de toneladas no mês de dezembro, uma redução de cerca de 400 mil toneladas quando comparado com a estimativa de uma semana anterior.
Também temos informações da Argentina. A Bolsa de Grãos de Córdoba, região detentora de 40% de todo o milho semeado no país, informou que o plantio alcançou apenas 72% da área total. Além disso, comentam suas preocupações com a qualidade das lavouras já semeadas, as quais somam 35% da área em condições ruins.
O La Niña não está sendo gentil na América do Sul, em especial na Argentina, que sofre com temperaturas muito elevadas e pouca umidade nos solos, não apenas atrasando os trabalhos no campo, mas também comprometendo a qualidade das culturas. O mercado está ainda mais atento ao clima na região, principalmente após modelos meteorológicos apontarem a possibilidade de um El Niño para os próximos meses.
Sem movimento na bolsa de Chicago devido ao feriado no EUA, os futuros do milho têm um dia negativo na Bolsa Brasileira com o vencimento janeiro caindo -0,87% cotado a R$89,05 e o março -0,03%, cotado a R$94,04.
